ESPERANÇA EM MEIO À CRISE
Uma das coisas
mais difíceis de fazer durante nossa vida terrena é manter a esperança durante
os tempos de crise. Quando os relacionamentos são quebrados; os diagnósticos
médicos assustadores; as finanças trabalham no vermelho; o ministério não
apresenta fruto; a fé dá lugar à incredulidade e ao desânimo; quando a paz
nacional e mundial estão ameaçadas por conflitos políticos, econômicos e
sociais. Quando olhamos para todas as direções, e nada há que indique uma
melhora nestes quadros terríveis, só existe uma opção. É hora de buscar ao
Senhor fervorosamente (Os 10:12).
Pelo que se
sabe, antes que o Senhor autorizasse que Nabucodonosor finalmente arrasasse com
Judá e Jerusalém, Ele enviou seus profetas para despertar aquele povo por cerca
de 200 anos. Deus levantava e enviava seus profetas para alertá-los de que
deveriam voltar para quem os havia tirado do Egito e introduzido naquela boa
terra. Que os havia feito vencer a tantos inimigos e lhes entregue a Lei, os
Juízes, os reis e os sacerdotes. Voltar principalmente para Aquele que lhes
havia prometido um Messias Poderoso. Mas em todo esse tempo, os ouvintes dessas
profecias preferiam tapar seus ouvidos, fechar seus corações e matar os
profetas (Jr 29:19).
Muitas vezes,
ao lermos sobre a fúria com que Babilônia entra em Jerusalém, e como seus
exércitos humilham e destroem a cidade e muitos de seus habitantes, nos
perguntamos a razão pela qual o Deus de amor não impediu tal ação. Normalmente
fazemos isso por não prestarmos atenção nos pontos citados acima. Deus nunca
libera seus juízos sem dar ampla oportunidade de arrependimento e conserto para
aqueles que serão julgados, afinal, Ele é o Justo Juiz. Mesmo com toda sua
longanimidade, se os seus apelos de despertamento não são atendidos, Ele tem
que agir. E foi assim que os judeus caíram em sua conhecida vergonha.
O mais
maravilhoso nessa história, é que o calor e a pressão dos juízos de Deus tinham
um prazo determinado para acabar, pois Ele não permaneceria irado pra sempre.
Os profetas que anunciavam o juízo, também falavam de um tempo de restauração.
Todos que conhecemos a história bíblica, sabemos que após 70 anos seria a hora
de voltar e reconstruir Jerusalém, a partir de seu templo. Na hora de Deus, o
profeta Daniel orou a profecia liberada por Jeremias e Deus o ouviu, movendo o
rei Ciro para autorizar o tão esperado retorno e reconstrução (Dn 9:1-3; Ed
1:1-4).
Já vivemos um
tempo em que ser “crente” no Brasil era motivo de chacota. Era se identificar
com um povo minoritário, humilde, sem expressão ou influência. Mas também era
um povo de oração, de palavra, de compromisso, separado e determinado em seu
propósito de exaltar o seu Salvador. O tempo passou, a Igreja cresceu, avançou
e progrediu; e tudo isso foi muito bom. O que não foi bom, é que, aos poucos,
ela também foi perdendo sua postura original. Agora o testemunho já não é tão
eficaz, os líderes se corromperam, as portas se abriram para o mundanismo e
materialismo, além da vida espiritual ter se tornado medíocre. É claro que com
tudo isso, os pecados contra Deus e as pessoas se tornaram cotidianos e sem
arrependimento. Considerando que a Igreja de um povo é o sal e a luz deste povo
( Mt 5:13 e 14), uma consequência natural deste desvio de caráter e conduta,
resultaram na bem conhecida miséria, violência, corrupção, maldição e todo tipo
de derrota experimentadas no Brasil.
Vendo todo o
mal que se estava espalhando em nossa nação, Deus começou a chamar a Igreja
para o arrependimento. Profetas de dentro e de fora do país começaram a ser
levantados para dizer das grandes promessas que tínhamos, mas precisávamos
humildemente voltar para o Pai. Infelizmente, a cegueira e surdez causadas
pelos nossos grandes templos, grandes pregadores, grandes congressos, grandes
estratégias, grandes métodos, grandes cantores e grupos de louvor, grandes
denominações, grandes “avivamentos”, e todas as “grandes” coisas que a Igreja
moderna estava fazendo; a impedia de dar a devida atenção ao seu Senhor. Quando
a longanimidade termina e o tempo de espera acaba, não resta outra alternativa,
a não ser fazer o povo compreender quem é que manda.
É possível
assistir pela mídia todo o juízo condenatório do Juiz de toda a terra sobre o
Brasil. Ele está usando a Justiça da terra para punir as autoridades políticas
e os que se dizem poderosos em nosso país. Pela história e cultura que temos,
todos sabemos que se não fora o Senhor pra fazer isso, seria impossível ouvir
as notícias que temos visto e ouvido. No entanto, o que não podemos deixar de
observar, é que o juízo começa pela casa de Deus (IPe 4:17). É preciso lembrar
que a quem mais é dado, mais será cobrado (Lc 12:48). O ímpio que está sendo
julgado e condenado pelo que fez, ainda que errado, fez dentro daquilo que era
coerente com o mundanismo do seu entendimento corrupto e egoísta. Mas e os que
estão na Casa de Deus? E os que são habitação do Espírito Santo? E os que
recebem Palavra semana após semana? E os que deram suas vidas a Cristo e o
chamam de Senhor?
Como explicar
que essa Igreja tenha deixado seu primeiro amor? Tenha deixado Jesus de fora do
seu coração? Como explicar que ela tenha abandonado a fé pura e genuína, se
tornando incrédula? Por que se tornou fria e indiferente em relação ao amor a
Deus e ao próximo? Como ela deixou de cobrir a nação com intercessão fervorosa?
Como ela deixou que os principados e potestades passassem a governar o Brasil,
difundindo suas religiões, seitas e heresias? Como ela não guardou suas portas,
e deixou o mundanismo e o materialismo entrarem? Como ela parou de orar com
fervor, de adorar com fervor e de ler a Bíblia com interesse? Se Jesus, o
Cristo, fez tudo o que fez para dar à sua Igreja o privilégio de poder viver
tudo isso e muito mais, como vamos nos justificar por todas essas falhas?
Deus está
soando sua trombeta fortemente sobre toda a nação. Mas os primeiros a ouvir tem
que ser o seu povo (Jl 2:1,15-17). E se o seu povo não quiser ouvir, Ele está
fazendo um grande esforço pra que agente O ouça; e isso para o nosso próprio
bem. E todos sabemos que não há nada melhor pra fazer “crentes surdos” como nós
ouvirem a Deus do que o aumento do “fogo” e da “pressão”. As crises que estamos
enfrentando nas finanças, na saúde, nos relacionamentos, no ministério, na
família, ou em qualquer área; é a “Babilônia” e o “Nabucodonosor” autorizados
por Deus a aumentar o calor e a pressão. Há um plano na mente insondável do
Eterno. Ele só quer nos levar de volta a Ele e nos preparar para que sejamos a
verdadeira referência que o Brasil vai precisar nesta reta final até o
Arrebatamento.
Todo o Brasil
está sob um intenso tratamento do Altíssimo e não há quem possa escapar desse
momento. O que há na verdade é uma instrução Dele para como atravessarmos este
momento sem nos desesperarmos. Pelo menos é o que entendo no versículo a
seguir: Vai povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti,
esconde-te só por um momento, até que passe a ira (Is 26:20).
O Senhor está
decidido a sarar o Brasil por meio do seu povo (IICr 7:14). Ele não vai parar o
processo enquanto não tiver terminado. E sabe do que mais? Ele não colocará
ninguém numa redoma a prova de seus tratamentos. Todos estarão debaixo do mesmo
momento que ele estabeleceu para o nosso país. Logo, o melhor a fazer é seguir
sua ordem. É isso que fará e demonstrará a diferença entre o que serve o que
não serve. Enquanto a ira está passando, a ordem é para entrar no seu quarto e
fechar a porta. Isso fala de muitas coisas, mas vamos destacar algumas delas:
1. Não é tempo
de se expor inutilmente. Se Deus te der o que falar, o que fazer e pra onde ir;
vá. Do contrário, aquiete-se e saiba que Ele é Deus (Sl:46:10).
2. Também não é
tempo de muitos terem acesso a você. Não é hora de ouvir e ver muita gente. É
hora de isolar-se com Deus (Mt 6:6). Neste isolamento com o Pai é preciso:
a) buscá-Lo
intensa e desesperadamente (Jr 29:13)
b) ter prazer
em ficar a sós com Ele (Ct 5:10-16)
c) ouvi-Lo em
meio à adoração, oração e leitura da Palavra. Isso vai gerar uma poderosa
intercessão profética (Mt 6:10; Ap 8:3-5)
3. Não é
necessário se desesperar com o fogo e a pressão, pois os mesmos fazem parte da
ira e tem um tempo determinado para acabar. Tudo isso vai durar “apenas um
momento” (IPe 1:7; 4:12-16).
E por que tudo
isso? O versículo seguinte explica: vede, o Senhor sairá do seu lugar, para
castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade. A terra descobrirá
o seu sangue, não encobrirá mais aqueles que foram mortos (Is 26:21). Este
texto não deixa dúvidas de que num tempo como esse, o próprio Senhor se move
para operar a obra da transformação da nação. E se Deus vai agir, quem vai
poder impedi-Lo (Is 43:13). Ele escolheu responder o clamor de todos aqueles
que se empenharam em invocar seu nome, a fim de que se lembrasse das suas
promessas para com o Brasil (IICr 7:14; Jr 33:3).
E para que este
castigo não se limite apenas ao mundo natural, o primeiro versículo do próximo
capítulo do livro de Isaías, anuncia que o Senhor castigará também o próprio
leviatã, a serpente veloz, e o leviatã, serpente deslizante, além de matar o
dragão que está no mar (Is 27:1). Não entraremos nos detalhes sobre os poderes
satânicos envolvidos nessa Palavra, mas destaco apenas que são estruturas
malignas de grande envergadura na hierarquia das trevas. Talvez você esteja num
momento bastante delicado de sua vida, cheio de lutas, tribulações e aflições
pra vencer (Jo 16:3). No entanto, deve compreender que além de estar tendo a
oportunidade de ser tratado pelo Senhor, também está envolvido na geração de
uma poderosa cura para a Igreja e para a nação. Está envolvido também numa
grande guerra espiritual, que definirá em que mãos ficará o controle do Brasil
nas mais diversas esferas. Deus é muito maior e muito mais poderoso que a
serpente, o dragão e o escorpião, mas quando guerreia pela terra, o Altíssimo
usa os homens na batalha. Isso trás legitimidade ao combate, pois a terra Ele a
deu aos filhos dos homens (Sl 115:16).
Ainda que seja duro ser disciplinado pelo
Senhor, temos certeza que Ele fará um grande trabalho em nossa vida e nos
tornaremos melhores do que antes (Hb 12:1-13). Na verdade devemos considerar
uma grande honra e privilégio fazermos parte desse momento. Pois se
considerarmos que Ele anuncia o fim desde o princípio, saberemos que fomos
desenhados para este tempo e propósito (Is 46:10). Saberemos que já temos em
nós todas as características necessárias para suportarmos a ira que resultará
em tratamento, e que resultará em arrependimento, e que resultará em perdão, e
resultará em transformação. Um novo Brasil está chegando, mas também uma nova
Igreja pra cuidar dele. Aquela que o próprio Cristo edifica, que não teme nem
se mistura com o inferno (Mt 16:18).
Ainda que o
profeta Jeremias tenha profetizado a queda de Jerusalém, aquele foi um momento
muito triste para ele. Ver o incêndio e a queda do templo, o sofrimento do povo
e o triunfo dos invasores foi de arruinar com qualquer sonho de futuro. No
entanto, ele mesmo indica qual a receita para suportar os tratamentos do
Senhor: lembrar-se das misericórdias do Senhor (Lm 3:1-26). Além disso, ele
mesmo já havia profetizado que este corretivo já tinha tempo determinado para
acabar (Jr 29:10). Da mesma maneira, não vamos nos deixar abater nem desanimar.
Vamos trazer à memória aquilo que nos dá esperança. Cada promessa do Altíssimo
está bem viva diante Dele, como um memorial (Ml 3:16-18). E no tempo perfeito
do Pai, cada um de seus filhos experimentará mais do que um retorno às
situações físicas e naturais favoráveis, mas o retorno aos propósitos originais
de Deus desde agora e para toda eternidade (Gn 1:26-28).
Estamos num momento crucial em que Deus deseja firmar a Igreja do Brasil dentro do propósito para o qual ela foi criada. ela existe para levar esta nação a cumprir seu chamado como uma plataforma de adoração, como uma grande agência missionária, e também como provedora de alimento para as nações da terra. Isso ocorrerá com jejum, oração, adoração e ação. não podemos ser apenas expectadores, mas principalmente, participantes disso tudo. Sendo assim, pedimos a você que ainda não o fez, que assine o manifesto do CAB à Nação Brasileira.
Os três primeiros meses do ano são tradicionalmente difíceis para a obra de Deus, principalmente para os ministérios com menor estrutura, como é o nosso caso. Temos compromissos pendentes e desejamos acertá-los. Precisamos tanto de investimentos, quanto orações. Faça isso entre você e o Senhor, sem a necessidade de identificação especial nos envelopes ou orações específicas. Caso esteja distante de nosso templo e deseje investir em nós, pode utilizar-se do "Botão Pag Seguro", à direita na página inicial. Desde já agradecemos ao Senhor e a você! Não queremos linkar esta ação com nenhum tipo de "retorno", o qual já não esteja previsto na Palavra. Para toda ação realizada em amor, o próprio Deus sondará o coração e se encarregará de honrar o que Ele mesmo disse.
Informamos também que estão suspensas as ofertas para Matola, tendo alcançado o valor de R$ 7.600,00; em 16 meses de investimento. Parabéns à todos que participaram dessa obra. Logo Deus nos indicará outra boa terra para semearmos.
A paz do senhor homem de deus fico tao surpreso como deus tem usado vcs com palavras profética nestes dias louvo a deus pelas vossa vidas vcs estao sempre em minhas orações porque vcs sao bênção nesta terra fica na paz de cristo.
ResponderExcluirA paz do senhor homem de deus fico tao surpreso como deus tem usado vcs com palavras profética nestes dias louvo a deus pelas vossa vidas vcs estao sempre em minhas orações porque vcs sao bênção nesta terra fica na paz de cristo.
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